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domingo, 19 de outubro de 2014

Eleições 2014

Acho impressionante a maneira como alguém começa a utilizar certos termos que acabam sendo, vulgarmente, popularizados. A palavra da moda depois das manifestações de junho do ano passado é MUDANÇA. Dez em cada dez brasileiros falam em...MUDANÇA, o Brasil precisa MUDAR. Pergunto: toda mudança é, necessariamente, para melhor? O verbo MUDAR qualifica, para melhor, o que está sendo...MUDADO? Na vida será que sempre MUDAMOS para melhor? Podemos mudar de emprego, p. ex., e depois percebermos que MUDAMOS sim, mas não necessariamente para melhor. Sim, o PSDB tem razão, votar em Aécio significa MUDANÇA, só que uma mudança para PIOR, aliás, para BEM PIOR. É o Consenso de Washington e suas políticas neoliberais que tanto infelicitaram a América Latina, em especial a classe trabalhadora. Como disse o presidente Lula na Revista Carta Capital de 15.10: a escolha é entre o futuro e o passado, “estão em disputa dois projetos opostos de Brasil”, a questão não é DILMA, a questão não é AÉCIO, a questão são os projetos envolvidos: um projeto inclusivo, que governa para todo o Brasil mas fazendo com que o “braço forte do Estado se estenda mais para os necessitados”, e um outro projeto, excludente, que governa para uma minoria. Opção de voto: tenho por hábito, óbvio, respeitar todo e qualquer voto, cada eleitor decide em quem votar, mas, declaro sem nenhum receio: me causa estranheza, muita estranheza, trabalhador falar que vai votar em Aécio; que aquelas socialites lá de São Paulo (ou de qualquer Estado), votem em Aécio, isso significa coerência, agora, a classe trabalhadora deixar de votar no PT para votar no PSDB/DEM, aí, me perdoem, é uma tremenda incoerência. E o pequeno comerciante, o dono de um barzinho, de uma lotérica, de uma banca de revista, etc etc, que não compreende que a política do PT de criar renda para a camada mais pobre da sociedade brasileira reverte em favor do seu próprio comércio, pois é uma população que vai gastar, justamente, nesse pequeno comércio. Abaixo destaco mais alguns pontos que me levam a votar em Dilma e, também, algumas indicações de leitura. Mas quero chamar a atenção de que o maior motivo para eu votar em Dilma eu não citei abaixo e quero registrar logo aqui: é que se Aécio ganhar o ministro da Fazenda vai ser Armínio Fraga. Vamos lá: 1. Redução da pobreza extrema em 82% entre 2002 e 2013; 2. Programa Ciência sem Fronteiras: mais de cem mil alunos bolsistas estudando em diversos países; 3. Programa Mais Médicos: contratação de cerca de 14 mil profissionais, distribuídos em quase 4 mil municípios e em mais de 30 distritos indígenas; 4. Bolsa família: além de alimentar as famílias mais carentes injeta, por ano, mais de R$ 20 bilhões na economia; interessante que passei minha vida toda escutando que o “Brasil tem uma péssima distribuição de renda”, quando chega um governo e cria um mecanismo de redução dessa desigualdade tem gente que critica (ao contrário de instituições como a FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura -, que só tece elogios a esse programa); 4.1 A propósito, para mim existem três tipos de pessoas que condenam esse Programa: a) quem não entende nada de economia (a grande maioria da população); b) quem entende de economia mas quer, sempre, criticar o governo; c) quem entende de economia mas não quer que o pobre se alimente; 5. PRONATEC: oito milhões de vagas em cursos profissionalizantes; 6. Criação de Universidades Públicas Federais na Bahia: quatro (UFRB, UNIVASF, UFSB e UFOB), e em vias de ser criada a quinta, a UFNB; 7. Minha Casa Minha Vida: cerca de dois milhões de casas para os brasileiros; 8. Alunos em Universidades: em 2002 quase 4 milhões, em 2010, cerca de 7 milhões (por isso aquela socialite nojentinha achou um absurdo “...o filho da empregada dela agora ser universitário”); 9. FIES e PROUNI: entre 2010 e 2014 os recursos destinados ao financiamento dos estudantes que ingressaram no ensino superior subiu de R$ 1 bilhão para R$ 9 bilhões; 10. Atuação da Polícia Federal: entre 2003 até maio deste ano a PF realizou 2.226 operações, resultando na prisão de 2.351 servidores públicos e 119 policiais federais, enquanto durante os oito anos do PSDB governando o país ocorreram 48 operações, ou seja, uma média de 6 operações por ano; a propósito, para quem diz que o PT tem “compromisso” com a corrupção peço que faça uma comparação entre a quantidade de concursos para a Polícia Federal durante a gestão de FHC e a quantidade de concursos durante os governos do PT; um dos pressupostos para combater a corrupção é, justamente, fortalecer o órgão principal de combate, que é a PF (e isso o PT tem feito); 11. Emprego: diferentemente do que ocorrido em várias partes do mundo, como nos EUA e na Europa, tivemos uma ampla geração de emprego (mesmo com o baixo crescimento econômico); 12. Os antigos “sem-cinema”: quem frequenta assiduamente cinema observa, hoje, uma população que não tinha acesso a esse lazer (ah, lembrei, para muitos é “feio” sentar no cinema ao lado dos “pobres”); 13. Farmácia Popular: sabem o que é descontos nos medicamentos ou, mesmo, receber alguns deles sem qualquer custo? Luz para Todos, alcançando 15 milhões de brasileiros. Aumento real do salário-mínimo, ou seja, acima da inflação. Pois é, tudo “culpa” do PT. Vou parar no emblemático 13, até porque se fosse elencar mais e mais pontos favoráveis ao PT seria “covardia”, e a leitura poderia, até, ficar cansativa com uma lista tão longa. Agora vamos a alguns destaques: 1. Jaques Wagner, no Jornal Folha de São Paulo de 13.10, aborda dois pontos fundamentais: a) “não há partido dos santos, nem dos diabos”, realmente, é uma realidade, em qualquer partido político DO MUNDO, encontraremos pessoas do bem, e outras nem tanto; b) ainda Wagner: “não vejo Aécio possa dar aula de ética” (eu pergunto: alguma dúvida?); 2. Fundamental a leitura do artigo “Por que votar em Dilma”, de Roberto Mangabeira Unger, publicado na Folha de São Paulo também do último dia 13; link abaixo: http://tools.folha.com.br/print?url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Ffsp%2Fopiniao%2F190378-por-que-votar-em-dilma.shtml&site=emcimadahora 3. Também fundamental ler a carta que Roberto Amaral, presidente do PSB, dirigiu aos militantes do Partido e à sociedade brasileira; link abaixo: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Em-carta-aberta-presidente-do-PSB-declara-apoio-a-Dilma/4/31978. No dia 26.10, pelo bem do Brasil, vamos de 13.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Campeão da Copa das Confederações, e daí?

Prezados(as), ainda a respeito da Copa das Confederações: li ontem no face uma série de mensagens de ufanismo com a vitória do Brasil, me perdoem mas minha antipatia com o futebol brasileiro continua. Já sei, vão dizer que não sou patriota, mas como não sou patriota se, em alguns momentos dos jogos eu estava (por opção minha), trabalhando? Como não sou patriota se eu torço para o Brasil em todos... os esportes, sim, é o que estou escrevendo, torço para o Brasil em todos os esportes, aliás, quase todos já que pelo futebol não consigo torcer. Quando a CBF convidou Scolari para técnico até pensei que mudaria minha posição, já que considero ele um cara sério, mas não consigo me empolgar. Vocês são pessoas inteligentes então não é necessário eu explicar o porquê de eu não torcer pelo futebol brasileiro. Ah, já sei, alguém vai dizer que "é um momento de alegria para o povo brasileiro", mas, por favor, não voltem com essa coisa de "a pátria de chuteira", só vou me alegrar quando formos "a pátria dos livros". E só para ser um estraga-prazeres nesse momento de alegria, um lembrete para você que já considera a Copa de 2014 como "favas contadas": o Brasil ganhou as duas últimas Copas das Confederações, de 2005 e 2009, e o que ocorreu logo depois na Copa do Mundo? Claro que o Brasil é um dos favoritos, mas não se esqueçam da Alemanha, Argentina, Espanha (sim, ela) e Itália. Claro que respeito a posição de vocês, por isso peço que respeitem meu direito (democrático) de NÃO TORCER PELO FUTEBOL BRASILEIRO. Fiquem com DEUS.

segunda-feira, 17 de junho de 2013


Quando falamos em INOVAÇÃO sempre pensamos em algum bem, algum objeto, mas para Joseph Schumpeter*, considerado o "profeta da inovação", INOVAÇÃO significa:

1. introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade de um bem;

 2. introdução de um novo método de produção, ou uma nova maneira de comercializar uma mercadoria;

3. abertura de um novo mercado;

4. conquista de uma nova fonte de matérias-primas, ou de bens intermediários;

5. estabelecimento de uma nova forma de organização de qualquer indústria.



* um dos mais importantes economistas do séc. XX, nasceu em Triesch (hoje  República Tcheca), e viveu entre 1883 e 1950. Autor, entre outras obras importantes, de "Capitalismo, Socialismo e Democracia", onde trata de um aspecto fundamental para o entendimento do Capitalismo, que é a "Destruição Criativa" (ponto que, juntamente com inovação, será tratado em outras postagens).


domingo, 9 de junho de 2013

INVENÇÃO DIFERENTE DE INOVAÇÃO

PARA MUITA GENTE INVENÇÃO E INOVAÇÃO SÃO SINÔNIMOS, MAS NA REALIDADE SÃO CONCEITOS DISTINTOS. OBSERVEM AS CARACTERÍSTICAS:

INVENÇÃO:

Processo criativo
Algo novo a partir do que NÃO EXISTE
100% original
Ainda sem utilização pela sociedade

INOVAÇÃO:
Quando invenção passa a ser utilizada pela sociedade, gerando resultados, temos agora uma INOVAÇÃO
Algo novo a partir do que JÁ EXISTE

EM RESUMO: se você é aquele "cientista maluco", que cria coisas novas mas que não têm uso, ficam no quintal da casa, você inventou mas não inovou.  
ENTENDAM: toda inovação vem de uma invenção mas nem toda invenção se transforma numa inovação.  

Em outras postagens trataremos mais da inovação, fator crial para a competitividade empresarial.

domingo, 2 de junho de 2013

SERENDIPIDADE: um palavrão?

LEITORES(AS): agora retorno mesmo para o blog, sei que não terei condições de postar todos os dias, mas semanalmente estarei escrevendo sobre economia, política, curiosidades.

SERENDIPIDADE:
“A palavra vem de Serendip nome inglês para o antigo Ceilão (Sri Lanka) e deriva da lenda dos reis que foram em busca desse país e no caminho foram encontrando por acaso coisas muito interessantes que não
estavam procurando”. (ROSA, José Antônio, IN: http://www.manager.com.br/reportagem/reportagem.php?id_reportagem=864)

Em pesquisa científica esse aparente palavrão significa uma descoberta por um acaso ("sem querer"), por isso muitos autores traduzem, livremente, para um "acidente feliz". Existem diversos exemplos, como o viagra, cuja pesquisa de um laboratório farmacêutico era para o tratamento da hipertensão (e hoje faz a alegria dos "velhinhos" - e das "velhinhas" também, claro -). Outro exemplo na área médica foi a invenção do marca-passo, quando um erro cometido durante a criação de um dispositivo para a gravação de ritmos cardíacos (a retirada de uma resistência elétrica) fez o aparelho emitir uma série de pulsos elétricos ritmados, que se assemelhavam ao ritmo cardíaco. 
 
ATENÇÃO: apesar da serendipidade ser "casual", ela não cai do céu haja vista que acontece quando o pesquisador já procura algo. Vejam, abaixo, a observação de  Paulo N. Figueiredo, no livro Gestão da Inovação, pág. 29:
 
"Serendipidade refere-se às descobertas aparentemente e relativamente fortuitas. É considerada uma das várias formas de manifestação da criatividade que, embora conhecido como acidental, acontecem sob um contexto de busca, perseverança, curiosidade, exploração e senso de observação. Por isso, as descobertas (e/ou invenções) científicas e técnicas advindas da serendipidade não são exatamente feitas por acaso. Decorrem, sim, de disposição e esforços criativos prévios, como refletido na célebre frase do cientista francês Louis Pasteur: O acaso apenas favore as mentes preparadas".   No site abaixo você pode ler sobre outras descobertas casuais: http://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm    

terça-feira, 11 de setembro de 2012

EU VOTO EM VÂNIA GALVÃO (13133)

Parentes, amigos e colegas,


A Convenção do PT e partidos coligados foi realizada no dia 30/06 e, infelizmente, não serei candidato a vereador. Como qualquer coligação, a Todos Juntos Por Salvador tem um número limitado de candidatos, e como só me filiei ao partido em setembro do ano passado, eu próprio inviabilizei minha candidatura.

Como é do conhecimento de vocês, sempre me envolvi de forma apaixonada na política. Por isso, prezo pelas mais de quinhentas pessoas que não só prometeram votar em mim, como também fazer campanha. A vocês, apresento alguém em quem acredito e que tem o interesse de levar o nosso projeto para frente: a vereadora, candidata a reeleição, Vânia Galvão.

Sei que eu, sendo uma pessoa preparada (sem falsa modéstia), estava estudando muito mais para exercer um bom mandato. Por isso, indico alguém que julgo de igual capacidade para dar seguimento ao nosso projeto político. Vânia Galvão tem história no movimento sindical e por mais de 20 anos atuou de forma combativa à frente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFBA e UFRB e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras. Na direção do Movimento de Defesa da Universidade, foi uma das defensoras dos trabalhadores, da Instituição e da educação pública e gratuita de qualidade.

Vânia é ex-presidente do Diretório Municipal do PT (Salvador), e a primeira mulher na história da Câmara Municipal de Salvador a integrar a Mesa Diretora, assumindo a 2ª Secretaria (2009-2011). Foi líder do Partido dos Trabalhadores por duas vezes, além de ter ocupado os cargos de presidente da Comissão Defesa dos Direitos do Cidadão, vice-presidente e relatora da Comissão de Reforma da Lei Orgânica do Município, e hoje, exercendo o segundo mandato como vereadora, é líder do bloco de oposição da Câmara.

Por se mostrar uma parlamentar comprometida com a luta por uma sociedade justa, é que peço o apoio de vocês para que a vereadora Vânia Galvão possa, mais uma vez, assumir uma cadeira na Câmara de Vereadores como legítima representante do povo de Salvador. Agradeço o apoio, o estímulo, o incentivo, e todas as palavras elogiosas que foram dirigidas a mim e aproveito para dizer que, independentemente de qualquer coisa, continuarei na minha atividade política.

Um abraço,

Prof. Ivan Gargur

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CAPITALIZAÇÃO e TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

CAPITALIZAÇÃO: adicionar algo ao capital, que no caso do sistema financeiro quer dizer “acrescentar, ao capital, os juros”. Exemplo de não-capitalização: se uma pessoa empresta R$ 100,00 a outra e não cobra nada além dessa importância, ou seja, recebe como pagamento os mesmo R$ 100,00, não houve capitalização, pois nada foi somado ao valor do empréstimo. A capitalização pode ser:


Simples: os juros incidem sempre sobre o capital inicial. Exemplo: um empréstimo de R$ 1.000,00, para pagamento em 5 meses, considerando 5% de taxa de juros ao mês:

1º mês: o devedor pagará R$ 50,00 (5% de R$ 1.000,00) a título de taxa de juros

2º mês: idem

3º mês: idem

4º mês: idem

5º mês: o devedor pagará R$ 50,00 (5% de R$ 1.000,00) a título de taxa de juros MAIS o capital emprestado, de R$ 1.000,00, ou seja, R$ 1.050,00.

Observem que a taxa de juros de 5% ao mês foi calculada, sempre, sobre a importância inicialmente emprestada, de R$ 1.000,00.

O regime de capitalização simples não é usual, o costumeiramente utilizado é o de Capitalização...

Composta: regime popularmente conhecido como “juros sobre juros”, diferentemente do anterior aqui os juros não incidem apenas sobre o capital inicial mas, sim, sobre um novo capital, que já sofreu acréscimo dos juros. Exemplo: um empréstimo de R$ 1.000,00, para pagamento em 5 meses, considerando 5% de taxa de juros ao mês:

1º mês: o devedor pagará R$ 50,00 (5% de R$ 1.000,00) a título de taxa de juros

2º mês: o devedor pagará R$ 52,50 (5% de R$ 1.050,00) a título de taxa de juros

3º mês: o devedor pagará R$ 55,12 (5% de R$ 1.102,50) a título de taxa de juros

4º mês: o devedor pagará R$ 57,88 (5% de R$ 1.157,62) a título de taxa de juros

5º mês: o devedor pagará R$ 60,77 (5% de R$ 1.215,50) a título de taxa de juros MAIS o capital de R$ 1.215,50.

NOTA: observem que no regime simples o devedor pagou um total de R$ 1.250,00, resultado da soma de R$ 1.000,00 mais R$ 50,00 X 5 meses, enquanto no regime composto o devedor pagou um total de R$ 1.276,27 (R$ 1.000,00 + R$ 50,00 + R$ 52,50 + R$ 55,12 + R$ 57,88 + R$ 60,77).

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO:

Papel negociável, nominativo, em que o banco oferece ao comprador do título uma determinada correção (geralmente o dinheiro é corrigido por algum índice econômico), e a oportunidade de concorrer a alguns prêmios. O comprador desse título, que pode ser Pessoa Física ou Jurídica, opta por pagar em parcelas mensais ou em apenas uma parcela. Caso escolha pagar mensalmente a prestação, após 12 meses, será corrigida pelo IGPM-Índice Geral de Preços ao Consumidor (1). O prazo do título é longo, em média 4 anos, e caso você precise resgatar (receber o dinheiro de volta antecipadamente) existe uma espécie de “penalidade”, ou seja, você não receberá toda a importância que está corrigida.

Rendimentos do Título de Capitalização: o valor aplicado pelo comprador do Título é dividido em três partes:

1. cota de capitalização, representa o montante que será resgatado no final do período;

2. cota de sorteio, que é referente às custas com os sorteios;

3. cota de carregamento, destina-se para cobrir às custas com taxa de administração/corretagem.

O rendimento: a cota de capitalização é corrigida pela TR (2) e MAIS uma taxa de juros definida no contrato, taxa de juros essa que não pode ser inferior a 20% da taxa de juros mensal aplicada à caderneta de poupança (atualmente, então, a taxa mínima de juros seria de 0,1% ao mês).

Notem que os bancos “vendem” os Títulos de Capitalização como se fossem investimentos, mas tecnicamente esses Títulos são considerados como um seguro, e não como investimento (não é à toa que o órgão regulador é a SUSEP-Superintendência de Seguros Privados). Aliás, muitos consideram o Título de Capitalização mais uma “loteria”.

Quem procura uma boa alternativa para aplicar seu dinheiro deve estar atento que o Título de Capitalização tem um rendimento inferior, até mesmo, à Caderneta de Poupança, que já é uma das aplicações mais conservadoras.

(1) http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/deflao-em-dezembro.html

(2) http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/04/tr-taxa-referencial.htm

Leia mais sobre esses Títulos em:

http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e-produtos/capitalizacao

http://www.nuncamais.net/site/pdf/financas.pdf