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terça-feira, 2 de julho de 2013

Campeão da Copa das Confederações, e daí?

Prezados(as), ainda a respeito da Copa das Confederações: li ontem no face uma série de mensagens de ufanismo com a vitória do Brasil, me perdoem mas minha antipatia com o futebol brasileiro continua. Já sei, vão dizer que não sou patriota, mas como não sou patriota se, em alguns momentos dos jogos eu estava (por opção minha), trabalhando? Como não sou patriota se eu torço para o Brasil em todos... os esportes, sim, é o que estou escrevendo, torço para o Brasil em todos os esportes, aliás, quase todos já que pelo futebol não consigo torcer. Quando a CBF convidou Scolari para técnico até pensei que mudaria minha posição, já que considero ele um cara sério, mas não consigo me empolgar. Vocês são pessoas inteligentes então não é necessário eu explicar o porquê de eu não torcer pelo futebol brasileiro. Ah, já sei, alguém vai dizer que "é um momento de alegria para o povo brasileiro", mas, por favor, não voltem com essa coisa de "a pátria de chuteira", só vou me alegrar quando formos "a pátria dos livros". E só para ser um estraga-prazeres nesse momento de alegria, um lembrete para você que já considera a Copa de 2014 como "favas contadas": o Brasil ganhou as duas últimas Copas das Confederações, de 2005 e 2009, e o que ocorreu logo depois na Copa do Mundo? Claro que o Brasil é um dos favoritos, mas não se esqueçam da Alemanha, Argentina, Espanha (sim, ela) e Itália. Claro que respeito a posição de vocês, por isso peço que respeitem meu direito (democrático) de NÃO TORCER PELO FUTEBOL BRASILEIRO. Fiquem com DEUS.

segunda-feira, 17 de junho de 2013


Quando falamos em INOVAÇÃO sempre pensamos em algum bem, algum objeto, mas para Joseph Schumpeter*, considerado o "profeta da inovação", INOVAÇÃO significa:

1. introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade de um bem;

 2. introdução de um novo método de produção, ou uma nova maneira de comercializar uma mercadoria;

3. abertura de um novo mercado;

4. conquista de uma nova fonte de matérias-primas, ou de bens intermediários;

5. estabelecimento de uma nova forma de organização de qualquer indústria.



* um dos mais importantes economistas do séc. XX, nasceu em Triesch (hoje  República Tcheca), e viveu entre 1883 e 1950. Autor, entre outras obras importantes, de "Capitalismo, Socialismo e Democracia", onde trata de um aspecto fundamental para o entendimento do Capitalismo, que é a "Destruição Criativa" (ponto que, juntamente com inovação, será tratado em outras postagens).


domingo, 9 de junho de 2013

INVENÇÃO DIFERENTE DE INOVAÇÃO

PARA MUITA GENTE INVENÇÃO E INOVAÇÃO SÃO SINÔNIMOS, MAS NA REALIDADE SÃO CONCEITOS DISTINTOS. OBSERVEM AS CARACTERÍSTICAS:

INVENÇÃO:

Processo criativo
Algo novo a partir do que NÃO EXISTE
100% original
Ainda sem utilização pela sociedade

INOVAÇÃO:
Quando invenção passa a ser utilizada pela sociedade, gerando resultados, temos agora uma INOVAÇÃO
Algo novo a partir do que JÁ EXISTE

EM RESUMO: se você é aquele "cientista maluco", que cria coisas novas mas que não têm uso, ficam no quintal da casa, você inventou mas não inovou.  
ENTENDAM: toda inovação vem de uma invenção mas nem toda invenção se transforma numa inovação.  

Em outras postagens trataremos mais da inovação, fator crial para a competitividade empresarial.

domingo, 2 de junho de 2013

SERENDIPIDADE: um palavrão?

LEITORES(AS): agora retorno mesmo para o blog, sei que não terei condições de postar todos os dias, mas semanalmente estarei escrevendo sobre economia, política, curiosidades.

SERENDIPIDADE:
“A palavra vem de Serendip nome inglês para o antigo Ceilão (Sri Lanka) e deriva da lenda dos reis que foram em busca desse país e no caminho foram encontrando por acaso coisas muito interessantes que não
estavam procurando”. (ROSA, José Antônio, IN: http://www.manager.com.br/reportagem/reportagem.php?id_reportagem=864)

Em pesquisa científica esse aparente palavrão significa uma descoberta por um acaso ("sem querer"), por isso muitos autores traduzem, livremente, para um "acidente feliz". Existem diversos exemplos, como o viagra, cuja pesquisa de um laboratório farmacêutico era para o tratamento da hipertensão (e hoje faz a alegria dos "velhinhos" - e das "velhinhas" também, claro -). Outro exemplo na área médica foi a invenção do marca-passo, quando um erro cometido durante a criação de um dispositivo para a gravação de ritmos cardíacos (a retirada de uma resistência elétrica) fez o aparelho emitir uma série de pulsos elétricos ritmados, que se assemelhavam ao ritmo cardíaco. 
 
ATENÇÃO: apesar da serendipidade ser "casual", ela não cai do céu haja vista que acontece quando o pesquisador já procura algo. Vejam, abaixo, a observação de  Paulo N. Figueiredo, no livro Gestão da Inovação, pág. 29:
 
"Serendipidade refere-se às descobertas aparentemente e relativamente fortuitas. É considerada uma das várias formas de manifestação da criatividade que, embora conhecido como acidental, acontecem sob um contexto de busca, perseverança, curiosidade, exploração e senso de observação. Por isso, as descobertas (e/ou invenções) científicas e técnicas advindas da serendipidade não são exatamente feitas por acaso. Decorrem, sim, de disposição e esforços criativos prévios, como refletido na célebre frase do cientista francês Louis Pasteur: O acaso apenas favore as mentes preparadas".   No site abaixo você pode ler sobre outras descobertas casuais: http://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm