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segunda-feira, 17 de junho de 2013


Quando falamos em INOVAÇÃO sempre pensamos em algum bem, algum objeto, mas para Joseph Schumpeter*, considerado o "profeta da inovação", INOVAÇÃO significa:

1. introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade de um bem;

 2. introdução de um novo método de produção, ou uma nova maneira de comercializar uma mercadoria;

3. abertura de um novo mercado;

4. conquista de uma nova fonte de matérias-primas, ou de bens intermediários;

5. estabelecimento de uma nova forma de organização de qualquer indústria.



* um dos mais importantes economistas do séc. XX, nasceu em Triesch (hoje  República Tcheca), e viveu entre 1883 e 1950. Autor, entre outras obras importantes, de "Capitalismo, Socialismo e Democracia", onde trata de um aspecto fundamental para o entendimento do Capitalismo, que é a "Destruição Criativa" (ponto que, juntamente com inovação, será tratado em outras postagens).


domingo, 9 de junho de 2013

INVENÇÃO DIFERENTE DE INOVAÇÃO

PARA MUITA GENTE INVENÇÃO E INOVAÇÃO SÃO SINÔNIMOS, MAS NA REALIDADE SÃO CONCEITOS DISTINTOS. OBSERVEM AS CARACTERÍSTICAS:

INVENÇÃO:

Processo criativo
Algo novo a partir do que NÃO EXISTE
100% original
Ainda sem utilização pela sociedade

INOVAÇÃO:
Quando invenção passa a ser utilizada pela sociedade, gerando resultados, temos agora uma INOVAÇÃO
Algo novo a partir do que JÁ EXISTE

EM RESUMO: se você é aquele "cientista maluco", que cria coisas novas mas que não têm uso, ficam no quintal da casa, você inventou mas não inovou.  
ENTENDAM: toda inovação vem de uma invenção mas nem toda invenção se transforma numa inovação.  

Em outras postagens trataremos mais da inovação, fator crial para a competitividade empresarial.

domingo, 2 de junho de 2013

SERENDIPIDADE: um palavrão?

LEITORES(AS): agora retorno mesmo para o blog, sei que não terei condições de postar todos os dias, mas semanalmente estarei escrevendo sobre economia, política, curiosidades.

SERENDIPIDADE:
“A palavra vem de Serendip nome inglês para o antigo Ceilão (Sri Lanka) e deriva da lenda dos reis que foram em busca desse país e no caminho foram encontrando por acaso coisas muito interessantes que não
estavam procurando”. (ROSA, José Antônio, IN: http://www.manager.com.br/reportagem/reportagem.php?id_reportagem=864)

Em pesquisa científica esse aparente palavrão significa uma descoberta por um acaso ("sem querer"), por isso muitos autores traduzem, livremente, para um "acidente feliz". Existem diversos exemplos, como o viagra, cuja pesquisa de um laboratório farmacêutico era para o tratamento da hipertensão (e hoje faz a alegria dos "velhinhos" - e das "velhinhas" também, claro -). Outro exemplo na área médica foi a invenção do marca-passo, quando um erro cometido durante a criação de um dispositivo para a gravação de ritmos cardíacos (a retirada de uma resistência elétrica) fez o aparelho emitir uma série de pulsos elétricos ritmados, que se assemelhavam ao ritmo cardíaco. 
 
ATENÇÃO: apesar da serendipidade ser "casual", ela não cai do céu haja vista que acontece quando o pesquisador já procura algo. Vejam, abaixo, a observação de  Paulo N. Figueiredo, no livro Gestão da Inovação, pág. 29:
 
"Serendipidade refere-se às descobertas aparentemente e relativamente fortuitas. É considerada uma das várias formas de manifestação da criatividade que, embora conhecido como acidental, acontecem sob um contexto de busca, perseverança, curiosidade, exploração e senso de observação. Por isso, as descobertas (e/ou invenções) científicas e técnicas advindas da serendipidade não são exatamente feitas por acaso. Decorrem, sim, de disposição e esforços criativos prévios, como refletido na célebre frase do cientista francês Louis Pasteur: O acaso apenas favore as mentes preparadas".   No site abaixo você pode ler sobre outras descobertas casuais: http://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm