terça-feira, 25 de agosto de 2009
E SE O ELEVADOR DESPENCAR?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A CRISE ECONÔMICA ESTÁ “INDO EMBORA”, MAS UM DIA ELA VOLTA (1)
- MAIOR GERAÇÃO DE EMPREGO NO BRASIL
- MAIOR GERAÇÃO DE EMPREGO NA BAHIA
- MELHORIA NO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NORTE-AMERICANO
ETC ETC ETC.
AGORA, EM CENA O IVAN “NOSTRADAMUS” GARGUR: NÃO SABEMOS QUANDO, NEM POR ONDE COMEÇARÁ, MAS NOVAS CRISES ECONÔMICAS TEREMOS, OU DAQUI A 5 ANOS, OU 10 OU 15, NINGUÉM SABE, MAS QUE VOLTARÁ NÃO TEMOS DÚVIDA. POR ENQUANTO O DISCURSO É MAIOR INTERVENÇÃO DO ESTADO, MAIOR REGULAMENTAÇÃO, MAS, FUTURAMENTE, “TUDO ESQUECIDO”, A USURA E GANÂNCIA PREVALECERÃO E RETORNA O CULTO AO LIBERALISMO, RETORNA A “AVERSÃO” AO ESTADO (QUE SÓ SERVE NA HORA DE BOTAR O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE PARA COBRIR AS PERDAS).
RETORNAREMOS A ESSE TEMA EM OUTRO MOMENTO.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
DUAS BOAS E UMA RUIM
A MÁ NOTÍCIA DE HOJE É O AUMENTO O BOTIJÃO DE GÁS, AUMENTO QUE PODE CHEGAR A 6,06%, OU SEJA, VAI PESAR MAIS NO BOLSO DO CONSUMIDOR. E AINDA TEM GENTE QUE VAI ESQUENTAR ÁGUA PARA TOMAR BANHO QUENTE, A ÁGUA FERVE, A PESSOA APAGA O FOGO DO FOGÃO E ESQUECE LÁ, DEIXA A ÁGUA ESFRIAR E, NA HORA DO BANHO, TEM DE ESQUENTAR A ÁGUA DE NOVO (É NÃO TER PENA DO PRÓPRIO BOLSO).
A OUTRA BOA NOTÍCIA DE HOJE É QUE A DESIGUALDADE NO BRASIL DIMINUIU, HOUVE UM RECUO NO ÍNDICE DE GINI (QUE MEDE A DESIGUALDADE). É, AGORA PEGUEI PESADO NO ECONOMÊS. HOJE AINDA, EM OUTRO HORÁRIO, COLOCO UMA POSTAGEM FALANDO SOBRE ESSE ÍNDICE.
A NOTÍCIA MEDIANA: APESAR DO PRIMEIRO SEMESTRE DE DESTE ANO TER SIDO O PIOR DA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, EM DECORRÊNCIA DA CRISE MUNDIAL, OS ÚLTIMOS DADOS MOSTRAM UMA MELHORA NOS NÚMEROS, RESULTADO, PRINCIPALMENTE, DO INCENTIVO AO MERCADO INTERNO E A DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA (ISENÇÃO OU REDUÇÃO DE IMPOSTOS).
terça-feira, 4 de agosto de 2009
ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
domingo, 2 de agosto de 2009
VOLTANDO AO BLOG
terça-feira, 19 de maio de 2009
CUIDADO COM O "MAIS"
Quando a gente vai ler a matéria na página B4 tem lá: "... a Bahia ocupou a 8ª posição no ranking dos estados brasileiros que mais empregaram no mês de abril (0,29%), com 3.917 novas vagas. No Brasil, mais 106.205 trabalhadores tiveram a carteira assinada" (eu que negritei o mais). Ora, se a gente for levar em consideração esse MAIS colocado na matéria teriamos 3.917 novas vagas na Bahia MAIS 106.205 no Brasil, ou seja, um total de vagas de 110.122, o que é errado pois o total de novas vagas corresponde a 106.205, como consta na capa do jornal.
Então jornal A Tarde, cuidado com o MAIS.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
JUSTIFICATIVA
quinta-feira, 30 de abril de 2009
AGRADECIMENTOS
Um grande abraço e mais uma vez meu MUITO OBRIGADO.
O CRIME DO PPS
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) foi o insano que declarou tal mentira na TV, e o não menos insano presidente do PPS, o tal do Roberto Freire (PE), ainda disse "...à Folha Online que o partido vai provar judicialmente que há um movimento no governo federal para confiscar a poupança dos brasileiros" (http://tv.pps.org.br/portal/showData/148251). Será que esses dois fumaram algo "diferente"? Ou cheiraram? Ou...etc? Não estou aqui para defender o governo, mas claro que não existe essa idéia de confisco, e quem entende um pouco que seja de economia sabe que nem necessidade há de se fazer isso.
terça-feira, 28 de abril de 2009
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
- jornal Folha de São Paulo, pág. B1: “Menor rigor fiscal libera até R$ 39 bilhões. Mantega diz que adoção do menor rigor fiscal em dez anos é necessária para o governo adotar medidas ‘anticíclicas’ contra a crise. Diante da queda repentina da arrecadação de impostos provocada pela crise econômica, o governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem que reduzirá o aperto fiscal deste ano ao menor patamar desde o início do programa de contenção da dívida pública, há dez anos. A medida abrirá uma folga de pelo menos R$ 23,2 bilhões no Orçamento, que pode ser usada para ampliar gastos, conceder benefícios tributários ou simplesmente absorver uma queda de receita acima do previsto atualmente (...). Tudo somado, caiu de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto a meta de superávit primário, ou seja, a parcela das receitas que União, estatais, Estados e Municípios devem economizar a cada ano para pagamento dos juros da dívida pública (...). A injeção de quase R$ 40 bilhões em dinheiro público na economia (...) tem caráter temporário – é limitada a este ano e justificada como estratégia para minimizar os efeitos recessivos da crise global (...).
- jornal A Tarde de 21 último, pág. A9: “Bahia recebe R$ 375,8 mi. O governo baiano saudou como um ‘alívio’ a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de aprovar uma linha de crédito emergencial do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para socorrer os estados em função da crise econômica (...). Pinheiro lembrou que a Bahia perdeu desde o início do ano cerca de R$300 milhões, sendo R$ 200 milhões da queda na arrecadação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 100 milhões do Fundo de Participação dos Estados (...). Wagner disse considerar que as novas medidas de ajuda só estão sendo possíveis ‘porque o presidente teve a coragem de reduzir o superávit primário e, com essa folga, equilibrar a ajuda aos governos municipais e estaduais e medidas como a desoneração da indústria automotiva, dos produtos da chamada linha branca...”.
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”:
1. Uma pequena correção da matéria d’A Tarde: o nome correto do banco é Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social;
2. Conforme visto na postagem de 08.04 (http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/04/ipi.html) de tudo o que o governo arrecada através do Imposto de Produtos Industrializados 22,5% é destinado ao Fundo de Participação dos Municípios e 21,5% é destinado ao Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal, logo, se o governo federal dá isenção (ou redução) do IPI isso reduz a participação dos Estados (estes perdem receita); mesmo que o governo federal não conceda isenção, mas reduza a alíquota isso já causará perdas.
SUPERÁVIT PRIMÁRIO:
a) Superávit - saldo positivo; quando a receita é maior do que a despesa;
b) Déficit – saldo negativo; quando a receita é menor do que a despesa;
c) Superávit (ou déficit) primário: o que o governo (União, Estatais, Estados, Municípios) arrecada menos o que o governo gasta; MAS, ATENÇÃO, no caso do superávit primário, não é considerado o pagamento (o gasto) dos juros da dívida pública;
d) Superávit (ou déficit) secundário: o que o governo (União, Estatais, Estados, Municípios) arrecada menos o que o governo gasta INCLUINDO o gasto com os juros da dívida pública;
e) Meta de Superávit Primário (que era de 3,8% do PIB e agora é de 2,5% do PIB): é a economia que o governo tem de fazer para pagar os juros da dívida pública; ou seja, dinheiro que ele arrecadou (através dos impostos que pagamos) e poderia utilizar em obras, investimento, educação, saúde, etc, mas não pode pois tem de destinar essa parcela para pagamento dos juros; é chamado também de “arrocho fiscal”, então, quanto maior a meta é mais dinheiro dos nossos impostos destinado para pagamento de quem investe no sistema financeiro; como o governo agora reduziu para 2,5% a tal da meta, vai “sobrar” mais dinheiro (no caso presente, para aliviar a situação de Estados e Municípios que tiveram perdas).
terça-feira, 14 de abril de 2009
TR - TAXA REFERENCIAL
1. a TR é uma taxa pós-fixada;
2. para cálculo da TR o Banco Central utiliza a taxa média mensal dos CDB-Certificado de Depósito Bancário* (no caso, CDBs para 30 dias);
3. mas não os CDBs de todos os bancos mas, sim, dos 30 maiores bancos (considerando o volume de captação);
4. tirada esse média o Banco Central aplica um redutor (em fevereiro, o redutor da TR foi calculado pelo Banco Central em 1,8%).
TR no presente ano: Janeiro: 0,1840; Fevereiro: 0,0451; Março: 0,1438; Abril: 0,454
*CDBs: títulos emitidos pelos bancos e vendidos ao público como forma de captação de recursos.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
BALANÇA COMERCIAL
quarta-feira, 8 de abril de 2009
I.P.I.
I – os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
II – os produtos industrializados destinados ao exterior;
III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
IV – a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País;
4. é um imposto seletivo, porque sua alíquota varia de acordo com a essencialidade do produto;
5. é não-cumulativo: em cada fase da operação (processamento) é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente, ou seja, não é um imposto em cascata (imposto incidindo sobre imposto).
IPI E FPM (FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS):
1. o que diz a alínea b e inciso I do artigo 159 da Constituição Brasileira:
"Art. 159. A União entregará:
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;"
2. Logo, o FPM* é uma transferência constitucional, e 22,5% do que o governo arrecada de Imposto de Renda e de IPI é repassado para esse Fundo, ou seja, para os municípios. Então, quando o governo reajusta a tabela do imposto de renda (como aconteceu nesta semana, o que discutiremos outro dia), e concede isenção do IPI para os automóveis (ou para outros produtos), isso reduz a arrecadação desses impostos, consequentemente reduz o montante a ser repassado para os municípios, e observem que muitos e muitos municípios "vivem"só do FPM, produzindo quase nada (esse é o resultado da farra da criação de municípios).
Mais informações sobre o IPI sugiro ler o seu Regulamento: Decreto 4.544, de 2002.
domingo, 29 de março de 2009
RECESSÃO NORTE-AMERICANA
Foi o pior desempenho do Produto Interno Bruto desde 1982. (...). A queda no PIB foi maior que a de 6,2% estimada pelo Departamento de Comércio no mês passado."
SEÇÃO "DESCOMPLICANDO A ECONOMIA": lembramos o que já colocamos aqui, a diferença entre "recessão econômica" (quando, durante 2 trimestres seguidos, há uma redução no PIB), e "menor ritmo de crescimento", que significa aumento do PIB mas em ritmo (percentual) menor do que vinha ocorrendo. Para mais detalhes acessar o link abaixo.
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/recesso.html
sexta-feira, 20 de março de 2009
ARROZ PARBOILIZADO
A palavra parboilizado teve origem na adaptação do termo inglês parboiled, proveniente da aglutinação de partial + boiled, ou seja, "parcialmente fervido".
Não se trata de arroz parafinado, ou colado, como muitos pensam. O processo de parboilização baseia-se no tratamento hidrotérmico a que é submetido o arroz em casca, pela ação tão somente da água e do calor, sem qualquer agente químico.
A parboilização é realizada através de três operações básicas:
2. Gelatinização: Processo Autoclave - o arroz úmido é submetido a uma temperatura mais elevada sob pressão de vapor, ocorrendo uma alteração na estrutura do amido. Nesta etapa, o grão fica mais compacto e as vitaminas e sais minerais são fixados em seu interior.
3. Secagem: O arroz é secado para posterior descascamento, polimento e seleção.
Rico em vitaminas e sais minerais, devido ao processo de parboilização;
Quando cozido, fica sempre soltinho;
Rende mais na panela;
Requer menos óleo no cozimento;
Pode ser reaquecido diversas vezes, mantendo suas propriedades;
Alto grau de higiene no processo de industrialização;
Conserva-se por mais tempo.
O Brasil detém a tecnologia de parboilização mais avançada do mundo!"
terça-feira, 17 de março de 2009
ECONOMIA BAIANA
"ESTUDAR É PERDER TEMPO"
quinta-feira, 12 de março de 2009
MAIS OUSADIA, BANCO CENTRAL, MAIS OUSADIA
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/copom.html
Sobre a SELIC e a TAXA SELIC leia:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/selic-e-taxa-selic.html
quarta-feira, 11 de março de 2009
RENDA FIXA X RENDA VARIÁVEL
SEÇÃO "DESCOMPLICANDO A ECONOMIA": quando se fala em investimento em ativos financeiros é conveniente explicar a diferença entre investimento em RENDA FIXA e investimento em RENDA VARIÁVEL.
RENDA FIXA: já consta o índice que determinará o rendimento do título; previamente o investidor já sabe como será corrigido o investimento que ele fez.
Exemplos:
1. título corrigido pelo dólar,
2. título corrigido pela taxa SELIC (v. link abaixo),
3. caderneta de poupança (correção: Tr-Taxa Referencial* + 0,5% ao mês);
Um título de RENDA FIXA pode ser pré-fixado ou pós-fixado (assunto que será objeto de outra postagem).
RENDA VARIÁVEL: não existe um índice pré-determinado, o rendimento vai depender do resultado da instituição, da empresa, que emitiu o título; ou o resultado vai depender da valorição (ou não) do ativo.
Exemplos:
1. ações, o investidor só receberá algum dinheiro se a empresa que emitiu as ações der lucro, ou seja, vai depender do resultado da empresa (e da política de distribuição de lucros). V., abaixo, links sobre o investimento em ações.
2. investimento em ouro
Sobre a TAXA SELIC:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/selic-e-taxa-selic.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iii.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iv.html
* em outro momento falaremos sobre a TR
domingo, 8 de março de 2009
ADR: outra sopa de letras
A Petrobras vai alterar neste mês o nome de sua subsidiária na Argentina e o registro na Bolsa de Nova York (Nyse) para evitar um tipo de confusão que já causou prejuízos a vários investidores. Oficialmente, a estatal se chama Petróleo Brasileiro. Quem carrega o nome de Petrobras Energia é a subsidiária argentina (...). Houve, assim, casos de investidores que achavam estar comprando American Depositary Receipt (ADR, recibos de ações negociados em Nova York) da matriz brasileira quando, na verdade, adquiriam o papel da subsidiária argentina. O problema ficou patente em 2007, quando alguns investidores não entendiam como seus papéis rendiam tão pouco, enquanto a Petrobras anunciava sucessivas descobertas de poços e valorização. Naquele ano, a ação da matriz brasileira deu retorno de 130% ao investidor, enquanto a subsidiária argentina rendia magros 14%”.
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”:
Vocês viram em postagens anteriores o que são Ações de uma Sociedade Anônima. Pois bem:
ADR é um papel (Recibo de ações) emitido e negociado nos Estados Unidos. Emite ADR empresas não sediadas nos EUA. É utilizado para captar recursos no exterior.
Vou tentar explicar o esquema: uma Empresa brasileira (ou de outro país) emite ações (ou compra ações no mercado secundário), deposita essas ações num banco nos Estados Unidos (esse banco será o custodiante, ou seja, terá a custódia, guarda, dessas ações); agora esse banco pode emitir os Recibos (os ADR), relativos a essas ações, e esses ADR passam a ser negociados no mercado norte-americano.
Conforme vemos no Dicionário Financeiro da BOVESPA “investidores podem converter seus ADRs em ações da companhia, e negociá-las no país de origem da companhia”.
O ADR foi criado para possibilitar o acesso ao mercado de capitais norte-americano para empresas estrangeiras.
EXEMPLOS DE CITAÇÃO DE ADR NA IMPRENSA:
“02.03.2006] 00h00m /
Eletrobrás lança ADR em maio
Fernanda Nunes
A Eletrobrás pretende lançar ADRs nível 2 na Bolsa de Nova Iorque na segunda quinzena de maio, informou o presidente da empresa, Aloisio Vasconcelos”
Disponível em: http://www.energiahoje.com/index.php?ver=mat&mid=10361
- x -
“Sábado, 10 de Janeiro de 2009
Estrangeiros correm para comprar ADRs brasileiros
Os bons ventos que tomam conta do mercado de ações local – o Ibovespa registra valorização de 10,57% até o dia 5 de janeiro - também é realidade no universo dos American Depositary Receipts (ADRs) negociados no mercado de Nova York. Se de um lado a Bolsa de Valores de São Paulo perde aplicações de recursos estrangeiros – há sete meses o resultado entre entradas e saídas é deficitário – de outro, os mesmos estrangeiros que aqui estavam e foram embora, correm para cima dos ADRs de empresas nacionais e mercados emergentes latinos, russas e demais mercados emergentes.”
Disponível em: http://bortolin.blogspot.com/2009/01/estrangeiros-correm-para-comprar-adrs.html
- x -
“Belo Horizonte, 08 de Março de 2009
Cemig lança ADR’s em Nova York
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realiza, amanhã (12), na Bolsa de Valores de Nova York, o lançamento de novas ADR’s (American Depositary Receipts) , lastreadas em ações ON”.
Disponível em:
http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=217&Itemid=74
OBS.: os três níveis de ADR serão apresentados em outro momento.
quarta-feira, 4 de março de 2009
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO II
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/02/recolhimento-compulsorio-i.html ).
Além dos percentuais de 45%, 20% e 15%, existem as EXIGÊNCIAS ADICIONAIS: o banco deve recolher, ainda, 8% sobre o depósito à visa, 10% sobre a poupança, e 8% sobre o depósito a prazo, mas veja só, se, ao somar o valor desses adicionais, o total for inferior a R$300 milhões, o banco fica dispensado de recolher, e, ultrapassando esse limite, o banco vai recolher sobre a parcela que ultrapassar os R$300 milhões.
Obs.: até pouco tempo atrás o limite para isenção era de R$100 milhões, o governo aumentou para R$300 milhões visando "liberar" mais dinheiro para o Sistema Financeiro.
terça-feira, 3 de março de 2009
ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA: CUIDADO
Primeiro é preciso lembrar que a Antecipação é um empréstimo que o banco está fazendo, logo, será cobrada taxa de juros, e os especialistas sempre indicam que é vantajoso antecipar o Imposto de Renda caso seja para quitar algum empréstimo com juros superiores ao que o banco vai cobrar pela a antecipação. Exemplo: se tenho uma dívida de cartão de crédito e pago 10% de juros, e posso quitar essa dívida antecipando o Imposto de Renda com juros, vamos supor, de 2,5%, aí vale a pena (estarei trocando uma dívida que cobra 10% de juros por outra com 2,5%).
O CUIDADO: caso você tenha sua restituição retida pela Receita Federal, não importa o motivo (se você cometeu algum erro na declaração, ou outro motivo qualquer), o Banco vai, de qualquer maneira, debitar o empréstimo que concedeu a título de Antecipação; o Banco do Brasil, por exemplo, debita no dia que a Receita faz a restituição ou, caso esta – a restituição - não ocorra, vai debitar no dia 26.02.10, então nesta data você terá de ter todo o montante para cobrir o empréstimo. Já tem banco que “impreterivelmente, até dezembro de 2009” debitará o que foi antecipado, independente da Receita ter feito a restituição do Imposto de Renda, ou não.
ENTÃO: CUIDADO.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO I
Olhando agora o outro lado: com a redução do percentual do recolhimento compulsório o Banco vai dispor de mais dinheiro, logo isso pode levar a uma redução da taxa de juros e, consequentemente, ao aumento do crédito (aumentando o consumo e o emprego).
Como era o recolhimento compulsório (antes da crise internacional que levou o governo brasileiro a adotar medidas para, pelo menos, minorar os efeitos da crise):
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO A VISTA: 45%
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO NA CADERNETA DE POUPANÇA: 20%
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO A PRAZO: 15%
SOBRE O LEASING (o recolhimento compulsório sobre o leasing está sendo implantado gradualmente): 15%
Como está hoje o recolhimento compulsório após o governo ter tomado algumas medidas com a finalidade dos bancos terem mais dinheiro visando aumentar o crédito:
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO A VISTA: 42%
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO NA CADERNETA DE POUPANÇA: 20%
SOBRE O DINHEIRO DEPOSITADO A PRAZO: 15%
SOBRE O LEASING (o recolhimento compulsório sobre o leasing está sendo implantado gradualmente): 15%
NOTA: o recolhimento compulsório referente ao depósito à vista fica “parado”, não recebe qualquer remuneração; já o relativo à caderneta de poupança o Banco Central paga ao Banco a TR(Taxa Referencial) + 3% ao ano; no que diz respeito ao depósito a prazo 30% é remunerado enquanto 70% não sofre remuneração.
OBS.:
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
SPREAD (MAIS UM PALAVRÃO)
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA” -
SPREAD: extensão, amplitude, envergadura. Em Economia o spread significa, grosso modo, a margem de lucro do Banco. Quando uma pessoa investe um dinheiro num banco vai receber juros em decorrência desse investimento, ao mesmo tempo o banco, ao emprestar dinheiro a uma outra pessoa, vai cobrar uma determinada taxa de juros, o spread, então, é a diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar o dinheiro e os juros que paga ao investidor. Veja uma explicação bem didática apresentada pelo sociólogo e cientista político Emir Sader (fizemos uma pequena adaptação):
“’Spread' ou a farra especulativa
Emir Sader, 22 de fevereiro, 2004
Entre em um banco e deposite 100 reais em uma caderneta de poupança. O funcionário lhe dirá para retornar daqui a um mês, para receber seus polpudos dividendos, algo como R$ 100,60. Em seguida, ao mesmo funcionário, no mesmo balcão, uma outra pessoa pede 100 reais emprestados. Receberá a resposta de que - além de todos os trâmites de cadastro, garantia, ficha pregressa etc. -, deverá pagar, daqui a um mês, algo como 109 reais.
Essa ''pequena'' diferença - algo como 15 vezes mais - é o que os bancos e os economistas, ministros, presidentes de bancos centrais, e todos os que funcionam como seus ventríloquos, chamam de spread. Em inglês, para melhor disfarçar, como convêm ao economês”.
Num momento em que se fala tanto que uma das saídas para a crise é aumentar o consumo (aumentando o crédito), pois aumentando o consumo a tendência é a empresa produzir mais, logo, gerar emprego, o fato dos bancos não reduzirem o spread não permite que os empréstimos fiquem mais baratos, logo isso limita o consumo. O spread bancário no Brasil é um dos mais altos do mundo.
Composição do spread bancário em 2007 (proporção)
Fonte:
http://www.bcb.gov.br/Pec/Depep/Spread/relatorio_economia_bancaria_credito2007.pdf :
Custo administrativo – 13,50%
Inadimplência – 37,35%
Custo do compulsório* – 3,60% (arredondei)
Tributos e taxas – 8,09%
Impostos diretos – 10,53%
Resíduo líquido – 26,93% (lucro)
TOTAL – 100,00%
Em outra postagem discutiremos mais sobre o spread bancário.
*Depósito (ou Recolhimento) compulsório: explicaremos em outro momento
VOLTANDO
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
AFASTAMENTO POR ALGUNS DIAS
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
BOLSA DE VALORES VI
“Ibovespa: veja as ações que mais subiram e caíram no primeiro trimestre
Por: Gustavo Kahil
31/03/08 - 20h08
InfoMoney
SÃO PAULO - O Ibovespa registrou queda de 4,6% nos três primeiros meses deste ano [janeiro a março/2008], o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2005. Algumas ações chamam atenção pela forte desvalorização, que chega a superar os 40% no período.
AÇÕES MAIS VALORIZADAS NO TRIMESTRE JANEIRO A MARÇO 2008:
Telemar (TNLP4): +36,46%
Telemar Norte Leste (TMAR5): +32,85%
Cosan (CSAN3): +25,00%
Usiminas (USIM5): +21,87%
CSN (CSNA3): +19,09
AÇÕES MAIS DESVALORIZADAS NO TRIMESTRE JANEIRO A MARÇO 2008:
GOL (GOLL4): -40,38%
CESP (CESP6): -33,69%
Banco do Brasil (BBAS3): -23,39%
ALL (ALLL11): -23,18%
Duratex (DURA4): -21,99”
Adaptado de:
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1017143&path=/investimentos/
Observem que entre janeiro e março/08 o índice teve queda de 4,6%, aí muita gente pensa que todo mundo que tem ações perdeu 4,6%, mas observe o quadro, teve dono de ações que perdeu bem mais. Por exemplo: quem tinha ações da GOL (GOLL4) perdeu 40,38% no trimestre; outro exemplo: quem tinha ações da CESP (CESP6) perdeu quase 34%. Já quem tinha ações da TELEMAR (TNLP4), ao em vez de perder 4,6% no trimestre ganhou foi 36,46%, como quem tinha ações da COSAN (CSAN3) também não perdeu os 4,6% mas, sim, ganhou 25%.
Pois bem, já viram então que é uma média, mas, como já falamos, não é uma média de TODAS as ações negociadas na BOVESPA; o índice é composto pelas ações que respondem por 80% dos negócios na BOVESPA, ou seja, uma ação pouco negociada provavelmente não entrará no cálculo do índice, então, também os proprietários dessas ações podem até estar ganhando mais dinheiro do que o que resultou no índice (no exemplo acima 4,6%), ou, ao contrário, pode estar perdendo mais.
No link
http://www.bovespa.com.br/Mercado/RendaVariavel/Indices/FormConsultaCarteiraP.asp?Indice=Ibovespa , consta a lista das ações que vão compor o IBOVESPA de janeiro a abril/09, tem um total de 66 ações. Nessa listagem vemos que para o quadrimestre a ação com maior peso no índice é a “PETR4 PETROBRAS PN EJ”, com 16,71%, e a ação com menor peso é a “CGAS5 COMGAS PNA”, com 0,114%.
Leia outras postagens sobre Bolsa de Valores:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/bolsa-de-valores.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-ii.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iii.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iv.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-v.html
Quer saber mais? Acesse:
http://www.bovespa.com.br/Principal.asp
http://www.cvm.gov.br/
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
BOLSA DE VALORES V
“A preocupação da governança corporativa é criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas”.
Voltando agora para o Novo Mercado: quando uma Sociedade Anônima decide aderir ao Novo Mercado assina um contrato e, assim, se compromete a adotar as chamadas "boas práticas de governança corporativa"; como essas novas regras são extensas não vamos listar todas aqui, iremos citar apenas algumas:
1. Todas as ações emitidas são Ordinárias Nominativas (ON), que dão direito a voto nas Assembléias, as Companhias que aderem ao Novo Mercado NÃO podem emitir ações do tipo PN-Preferenciais Nominativas, que não dão direito a voto (lembrem nossa postagem de 23.01);
2. Realização de reuniões públicas com analistas e investidores, ao menos uma vez por ano;
3. Apresentação de um calendário anual, do qual conste a programação dos eventos corporativos, tais como assembléias, divulgação de resultados etc;
4. Melhoria nas informações prestadas, não só à BOVESP e à CVM*, mas também aos acionistas e ao público em geral.
Além do Novo Mercado, que é o topo, o nível mais elevado de governança corporativa, a BOVESPA criou, também, o Nível 1 e o Nível 2 de Governança Corporativa, então pela ordem de exigência nós temos a classificação das empresas nas seguintes listagens (lembrando que não existe uma obrigatoriedade da empresa “trilhar” esses níveis, nada impede, por exemplo, que uma empresa que está no Nível 1 opte por aderir, diretamente, ao Novo Mercado, “sem passar”, necessariamente, pelo Nível 2):
TRADICIONAL
NÍVEL 1
NÍVEL 2 (a empresa que adere a esse nível tem de atender as exigências do Nível 1 e mais algumas)
NOVO MERCADO
Obs.: no link
http://www.bovespa.com.br/Empresas/InstInfoEmpresas/SegmentoListagem.asp?tit=25 consta um quadro comparativo entre esses 3 níveis; deixamos de lado um outro segmento, o BOVESPA MAIS, “...idealizado para tornar o mercado acionário brasileiro acessível a um número maior de empresas...”, pois tem um foco diferente do Nível 1, Nível 2, e NM.
O NOVO MERCADO NA MÍDIA:
16/03/2007 - 11h22
WEG unifica ações e vai para o Novo Mercado
SÃO PAULO - A WEG decidiu aderir ao Novo Mercado para aproveitar o " momento psicológico " de evolução na governança corporativa das companhias brasileiras. Mesmo sem ter planos de captar recursos, a empresa propôs aos acionistas a conversão das ações preferenciais em ordinárias e a adaptação do estatuto às regras do espaço nobre da Bolsa paulista.
" Esse é o momento. A adesão não será um diferencial para aqueles que migrarem por último. No futuro, todos serão Novo Mercado " , pondera o diretor de relações com investidores da companhia, Alidor Luerdes.
Com o movimento da WEG, o Novo Mercado passará a contar com 52 companhias. Somado a esse total os níveis 1 e 2, serão 103 as empresas que oferecem compromisso adicional aos investidores. Apenas neste ano, sete novas empresas foram ao segmento que oferece os padrões máximos de governança do mercado brasileiro.
Disponível em:
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/16/ult1913u66174.jhtm
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Iochpe Maxion migra do Nível 1 para o Novo Mercado
A Bovespa convida a imprensa para a cerimônia que marca a adesão da Iochpe Maxion ao Novo Mercado, o mais elevado nível de Governança Corporativa da Bolsa, que será realizada nesta segunda-feira (24/03), a partir das 9 horas, no Espaço Bovespa.
Listada na Bovespa desde 1984, a companhia passou a integrar o Nível 1 de Governança Corporativa a partir de 2005. Suas ações ordinárias são negociadas sob o código MYPK3.
Atualmente, 157 companhias participam dos segmentos especiais de Governança Corporativa da Bovespa, sendo 94 no Novo Mercado, 20 no Nível 2 e 43 no Nível 1. As ações da empresa integram o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC).
Disponível em: http://www.acionista.com.br/bovespa/200308_iochpe_novomercado.htm
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Mercado discute fim do Nível 1 de governança
Data: 09/12/2008 01:08:56
Publicação: Gazeta Mercantil (Brasil)
9 de Dezembro de 2008 - A câmara consultiva criada pela BM&F Bovespa para revisar as normas dos segmentos diferenciados de governança corporativa discute, além de mudanças no Novo Mercado, no qual estão listadas as empresas com práticas mais rigorosas de transparência, a eliminação do Nível 1, primeiro degrau da escala criada pela bolsa há oito anos.
Na avaliação dos especialistas, as evoluções do mercado de capitais brasileiro e da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tornaram o Nível 1 obsoleto. Outro problema apontado é falta de uniformidade entre as companhias que fazem parte do segmento, que reúne hoje companhias reconhecidas pelos investidores, como os bancos Bradesco, Itaú e Unibanco, além da mineradora Vale, e outras com reconhecidos problemas, como foi o caso da Varig, excluída pela bolsa em 2003 após atrasar a divulgação do balanço anual.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Mauro Rodrigues da Cunha, o Nível 1 cumpriu sua função no tempo, ao permitir que as empresas adequassem gradativamente suas políticas de governança corporativa.
Disponível em: http://indexet.gazetamercantil.com.br/arquivo/2008/12/09/58/Mercado-discute-fim-do-Nivel-1-de-governanca.html
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Leia outras postagens sobre Bolsa de Valores:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/bolsa-de-valores.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-ii.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iii.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-iv.html
Quer saber mais sobre Mercado de Capitais? Acesse:
http://www.bovespa.com.br/Principal.asp
http://www.cvm.gov.br/
Quer saber mais sobre Governança Corporativa? Acesse:
http://www.ibgc.org.br/Home.aspx
*Comissão de Valores Mobiliários: órgão regulador do Mercado de Capitais.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
BOLSA DE VALORES IV
Os detentores de ações PN geralmente são chamados de acionistas prioritários, e essas ações (PN) têm mais liquidez* pois a Empresa pode colocar à venda uma boa quantidade das PN (mas existe um limite imposto pela lei) sem que o acionista majoritário corra o perigo de perder o controle da empresa (de novo: já que a ação PN não dá direito a voto ao proprietário).
*o conceito de liquidez aqui é no sentido do proprietário da ação PN ter mais facilidade de vendê-la na Bolsa, é uma ação mais negociada.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
BOLSA DE VALORES III
E qual o motivo que me levou a investir na PETROBRAS? Como disse, a partir do momento que comprei ações dessa Empresa passei a ser dono de um pedaço dela, então, tenho direito a parte dos lucros e dos dividendos que ela gerar quando terminar o exercício (estou confiante que ela vai dar lucro); claro, então, que se a empresa não der lucro naquele período (exercício) não terei direito a receber lucro, óbvio. Então essa é a única maneira de ganhar dinheiro investindo em ações: esperar que a Companhia dê lucro e distribua parte desse lucro (proporcional à quantidade de ações que eu tenho) para mim. Não. Vamos lembrar lá em cima, eu comprei ações da PETROBRAS e 3 meses depois as revendi, vamos supor que comprei uma ação valendo R$20,00, e revendi por R$25,00, estarei ganhando R$5,00 por cada ação que revendi. Em resumo, posso ganhar dinheiro com ações: 1. Recebendo parte dos lucros e dividendos; 2. Revendendo as ações por um valor maior do que eu comprei.
Então, vou pegar as ações que tenho da PETROBRAS (apenas um exemplo) e vou lá na BOVESPA vender elas, e lá mesmo vou aproveitar para comprar ações do Banco do Brasil (também exemplo). Não posso fazer isso não: para toda essa negociação é necessário eu me cadastrar numa Corretora credenciada (no site da BOVESPA – abaixo -) consta a relação com todas as Corretoras.
Leia outras postagens sobre Bolsa de Valores:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/bolsa-de-valores.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2009/01/bolsa-de-valores-ii.html
Quer saber mais? Acesse:
http://www.bovespa.com.br/Principal.asp
http://www.cvm.gov.br/
OBSERVAÇÕES:
A) Outro dia falamos mais sobre a Bolsa;
B) Citei PETROBRAS E BANCO DO BRASIL apenas COMO EXEMPLO, poderia ter citado outras companhias, não vai aqui nenhuma recomendação de compra de ações dessas Empresas, o blog NÃO funciona como consultor financeiro.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
ALELUIA, ALELUIA, BANCO CENTRAL
Leia sobre o COPOM e a taxa SELIC em:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/copom.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/selic-e-taxa-selic.html
Veja o comunicado constante no site do Banco Central (mas lembro que só na quinta-feira da próxima semana, 29.01, será publicada a Ata da reunião do COPOM, aí sim saberemos detalhes sobre o que foi discutido):
"Copom reduz a taxa Selic para 12,75% ao ano
21/1/2009 18:58:00
Brasília – Avaliando as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, neste momento, reduzir a taxa Selic para 12,75% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,75 p.b. Com isso, o Comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação.
21 de janeiro de 2009
Banco Central do Brasil
Assessoria de Imprensa
imprensa@bcb.gov.br
(61) 3414-3462".
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”: veja que na nota acima tem "...12,75% a. a. sem viés,..."; na postagem sobre o COPOM, datada de 11.12.08, colocamos que a segunda reunião do COPOM, neste ano, será 10 e 11 de março; quando hoje, 21.01, o COPOM toma uma decisão e coloca o termo “sem viés”, quer dizer que o COPOM não modificará os juros antes da próxima reunião, ou seja, só teremos uma nova decisão na reunião de março. UM EXEMPLO: vamos supor que a decisão de hoje, do COPOM, fosse de REDUZIR A TAXA SELIC PARA 12,75% A. A. COM VIÉS DE BAIXA, significaria que antes mesmo da reunião de 10 e 11 de março o COPOM poderia reduzir a taxa SELIC, o mesmo exemplo pode ser olhado se a decisão tivesse sido de REDUZIR A TAXA SELIC PARA 12,75% A.A. COM VIÉS DE ALTA, isso indicaria que, antes mesmo de 10 e 11 de março o COPOM poderia aumentar a taxa SELIC. Como a decisão foi de redução mas SEM VIÉS, a taxa ficará em 12,75% até a reunião de março.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
JUÍZO, BANCO CENTRAL, JUÍZO
Como o COPOM, ao fixar a SELIC, olha a trajetória da inflação, quem tiver interesse pode assistir um vídeo com a entrevista coletiva de divulgação do Relatório de Inflação elaborado pelo Banco Central, ocorrida em 22.12.08 (apresentação: Diretor Mário Mesquita).
Basta acessar:
http://www.bcb.gov.br/pec/relinf/apres-20081222/player_frame.html
Para fins didáticos quero informar que logo no início da entrevista é feita referência ao índice CRB:
Índice CRB: aponta a evolução de preços das commodities mais negociadas no mercado internacional, como café, petróleo, ouro, algodão, etc.
Commodities: "(significa mercadoria em inglês) pode ser definido como mercadorias, principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial. As commodities são negociadas em bolsas de mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional.
As commodities são produzidas por diferentes produtores e possuem características uniformes. Geralmente, são produtos que podem ser estocados por um determinado período de tempo sem que haja perda de qualidade. As commodities também se caracterizam por não ter passado por processo industrial, ou seja, são geralmente matérias-primas.
O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities. As principais commodities produzidas e exportadas por nosso país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio. Se por um lado o país se beneficia do comércio destas mercadorias, por outro o torna dependente dos preços estabelecidos internacionalmente. Quando há alta demanda internacional, os preços sobem e as empresas produtoras lucram muito. Porém, num quadro de recessão mundial, as commodities se desvalorizam, prejudicando os lucros das empresas e o valor de suas ações negociadas em bolsa de valores” (disponível em: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/commodities.htm ).
Para ler sobre o COPOM e sobre a TAXA SELIC:
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/copom.html
http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/selic-e-taxa-selic.html
PROJETO FX-2
AVIÃO RAFALE-C
FABRICANTE: Dassault (França)
VELOCIDADE 2.124 km/h
CARGA BÉLICA: 1 canhão de 30 mm e 6 toneladas de bombas e mísseis
PRINCIPAL VANTAGEM: melhor desempenho em combate
PREÇO: US$ 88 milhões
AVIÃO F-18 E/F
FABRICANTE: Boeing (Estados Unidos)
VELOCIDADE: 2.160 km/h
CARGA BÉLICA: 1 canhão de 8 mm e 8 toneladas de bombas e mísseis
PRINCIPAL VANTAGEM: radar mais avançado que o dos concorrentes
PREÇO: US$ 55 milhões
AVIÃO GRIPEN NG
FABRICANTE: Saab (Suécia)
VELOCIDADE: 2.410 KM/H
CARGA BÉLICA: 1 canhão de 27 mm e 6 toneladas de bombas e mísseis
PRINCIPAL VANTAGEM: oferece ampla transferência tecnológica
PREÇO: US$ 76 milhões
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”:
o projeto FX-2 visa reequipar e modernizar a Aviação de Caça da FAB. A idéia é que esses “caças múltiploemprego” comecem a ser entregues a partir de 2014 e tenham vida útil de 30 anos. Se olharmos só a questão de preço (que é uma variável importante mas não pode ser a única), a proposta mais vantajosa seria a da empresa norte-americana Boeing (avião F-18 E/F), mas tem um quesito fundamental na proposta da sueca Saab (avião GRIPEN NG), que é a transferência tecnológica, ponto fundamental para o desenvolvimento e a capacitação tecnológica. Além disso, fomos lá no site http://www.defesabr.com/Fab/fab_novofx.htm , e ali consta uma outra comparação entre os 3 aviões. Percebemos nesse site que, apesar da menor carga bélica, “... o Gripen New Generation é menor e mais leve, facilitando a atividade logística e também viabilizando o emprego em estradas e pistas curtas e mais rudimentares, de até 800 m. Reconhecidamente, possui o menor custo por hora de vôo (US$ 4 mil contra US$ 14 mil dos demais) (...) é mais fácil e rápido de ser recarregado, em apenas 10 min com 5 homens (...), o Gripen é um monomotor contra dois bimotores, tendo a mesma velocidade do Rafale e superando o F/A-18 (...). Nos quesitos Alcance e Raio de Ação, o Gripen deixa de ser inferior e sua nova versão NG supera os outros dois concorrentes”.
Não sou conhecedor de aviação, em especial aviação militar (me pauto pela leitura na mídia e em alguns sites da área), mas pelas informações disponíveis fica parecendo que a melhor proposta é a da empresa sueca Saab, isso, claro, se ficar garantida, realmente, a “ampla transferência tecnológica”, até pelo fato de que boa parte dos componentes do Gripen é de origem norte-americana, e os EUA são, tradicionalmente, resistentes à transferência de tecnologia.
Uma outra questão a considerar é que, na visita que o presidente francês Nicolas Sarkozy fez ao Brasil em dezembro/2008, foram tomadas iniciativas para que a França incremente a parceria militar com o Brasil.
Leiam mais em:
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php
http://www.defesabr.com/Fab/fab_novofx.htm
https://www.defesa.gov.br/
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
PIB-PRODUTO INTERNO BRUTO I
OS MAIORES DO MUNDO | PIB em 2007, em US$ tri |
Estados Unidos | 13,81 |
Japão | 4,38 |
China | 3,76 |
Alemanha | 3,32 |
Reino Unido | 2,80 |
França | 2,59 |
Itália | 2,10 |
Canadá | 1,44 |
Espanha | 1,44 |
Brasil | 1,31 |
Rússia | 1,23 |
Índia | 1,10 |
México | 1,02 |
Mundo | 54,58 |
Fonte: FMI e Escritório Nacional de Estatísticas da China |
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”: o PIB – Produto Interno Bruto é a soma de tudo (bens + serviços) que é produzido numa região, e num período de tempo, é soma de toda a riqueza gerada. Então temos o PIB de um país num mês, ou num trimestre, ou no ano, e por aí vai. O PIB é calculado também para cidades ou regiões (o PIB da Bahia em 2008, o PIB do NORDESTE, o PIB de Salvador, etc etc). É uma forma de ser encontrar o TAMANHO DA ECONOMIA. Se o Estado de São Paulo tem o maior PIB do Brasil significa que ali é a maior economia do país. No Brasil quem calcula o PIB é o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que faz a divulgação a cada trimestre. Hoje, nossa intenção é desmistificar dois pontos em relação ao PIB:
1. É inegável a importância do crescimento do PIB, afinal de contas um país só pode distribuir riqueza se tiver essa riqueza para distribuir, então, quanto maior o PIB – e também o PNB – maior a “possibilidade” de ocorrer uma melhoria de renda das pessoas daquele país;
2. Mas é justamente no quesito anterior que pode ocorrer um engano, nós falamos em “possibilidade”, a priori nada garante que um país mais rico seja aquele que, necessariamente, vai promover uma melhor qualidade de vida da sua população (deveria ser assim), então não vamos fazer essa dedução, como se fosse uma lei “país mais rico → povo mais feliz”; um país pode ser muito rico, ou seja, ter um PIB muito alto, mas se a concentração de renda for grande, parte da população pode não estar usufruindo dessa riqueza (do país).
Em outro momento apresentaremos a diferença entre PIB REAL e PIB NOMINAL, a diferença entre PIB E PNB-PRODUTO NACIONAL BRUTO, etc etc.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
INFLAÇÃO - IPCA
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”: o IPCA é, entre outros, mais um índice que mede a inflação (ainda teremos uma postagem tratando apenas sobre INFLAÇÃO). Esse índice, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é calculado pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo que o período de coletas de dados vai do dia 1º até o dia 30 de cada mês. Esse Índice tem a denominação de Amplo pelo fato de abranger um número maior de produtos, na medida em que inclui famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos (atualmente de R$415,00 a R$16.600,00), residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília, e no município de Goiânia.
Tiramos do site do IBGE a estrutura de ponderação do IPCA (válida a partir de 2006):
alimentos e bebidas | 22,1417% |
habitação | 13,2752% |
artigos de residência | 5,4821% |
vestuário | 6,1698 |
transportes | 20,7942% |
saúde e cuidados pessoais | 10,5068% |
despesas pessoais | 9,2289% |
educação | 6,5536% |
comunicação | 5,8475% |
total | 100,00% |
FONTE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=517&id_pagina=1
A ponderação por regiões também mudou a partir de 2006, e ficou assim:
São Paulo | 33,06% |
Rio de Janeiro | 13,68% |
Belo Horizonte | 10,83% |
Porto Alegre | 8,92% |
Curitiba | 7,42% |
Salvador | 6,87 |
Belém | 4,15% |
Recife | 4,10% |
Fortaleza | 3,87% |
Goiânia | 3,73% |
Brasília | 3,37% |
Total | 100,00% |
FONTE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=517&id_pagina=1
Como consta na Gazeta Mercantil de ontem o IPCA variou 5,90% no ano de 2008, e tiramos também do site do IBGE a participação de cada grupo de produtos nesse percentual de 5,90%, ou seja, a variação de preços, em 2008, de cada grupo de produtos e como cada grupo de produtos "contribuiu" com o percentual de 5,90%:
Grupo | Variação | Contribuição (pontos percentuais) |
Alimentação e bebidas | 11,11% | 2,42 |
Habitação | 5,08% | 0,67 |
Artigos de residência | 1,99% | 0,09 |
Vestuário | 7,31% | 0,48 |
Transportes | 2,32% | 0,47 |
Saúde e cuidados pessoais | 5,73% | 0,62 |
Despesas pessoais | 7,35% | 0,72 |
Educação | 4,56% | 0,32 |
Comunicação | 1,78 | 0,11 |
Total | - | 5,90% |
Teria mais coisa para escrever sobre o IPCA, mas vai ficar mais cansativo ainda para quem lê, então deixaremos para outra postagem, mas se você quiser saber mais sobre inflação veja a postagem “Deflação em Dezembro”, de 29.12: http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/deflao-em-dezembro.html”.~
NOTA: deu para perceber como ainda estou "apanhando" do blog, não é? consigo colocar a tabela corretamente, utilizando o editor de html, mas não estou conseguindo evitar que fique com esse espaço enorme entre o texto e a tabela, vou me informar e procurar corrigir (PEÇO DESCULPAS).
domingo, 11 de janeiro de 2009
DEVOLVA MEU INSS
BOLSA DE VALORES II
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
OS ASSASSINATOS DE ISRAEL
"Por que nos odeiam tanto?!”
Assim, mais uma vez, Israel abriu as portas do inferno sobre os palestinos: 40 refugiados civis mortos numa escola da ONU, mais três em outra. Nada mau, para uma noite de trabalho do exército que acredita na "pureza das armas". Não pode ser surpresa para ninguém.
Esquecemos os 17.500 mortos – quase todos civis, a maioria mulheres e crianças – de quando Israel invadiu o Líbano, em 1982? E os 1.700 civis palestinos mortos no massacre de Sabra-Chatila? E o massacre, em 1996, em Qana, de 106 refugiados libaneses civis, mais da metade dos quais crianças, numa base da ONU? E o massacre dos refugiados de Marwahin, que receberam ordens de Israel para sair de suas casas, em 2006, e foram assassinados na rua pela tripulação de um helicóptero israelense? E os 1.000 mortos no mesmo bombardeio de 2006, na mesma invasão do Líbano, praticamente todos civis?
O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e, temo, tantos editores e jornalistas tenham acreditado na mesma velha mentira: que os israelenses algum dia tenham-se preocupado com poupar civis. "Israel toma todo o cuidado possível para evitar atingir civis", disse mais um embaixador de Israel, apenas horas antes do massacre de Gaza.
Todos os presidentes e primeiros-ministros que repetiram a mesma mentira, como pretexto para não impor o cessar-fogo, têm as mãos sujas do sangue da carnificina de ontem. Se George Bush tivesse tido coragem para exigir imediato cessar-fogo 48 horas antes, todos aqueles 40 civis, velhos, mulheres e crianças, estariam vivos.
O que aconteceu não foi apenas vergonhoso. O que aconteceu foi uma desgraça. "Atrocidade" é pouco, para descrever o que aconteceu. Falaríamos de "atrocidade" se o que Israel fez aos palestinos tivesse sido feito pelo Hamás. Israel fez muito pior. Temos de falar de "crime de guerra", de matança, de assassinato em massa.
Depois de cobrir tantos assassinatos em massa, pelos exércitos do Oriente Médio – por sírios, iraquianos, iranianos e israelenses – seria de supor que eu já estivesse calejado, que reagisse com cinismo. Mas Israel diz que está lutando em nosso nome, contra "o terror internacional". Israel diz que está lutando em Gaza por nós, pelos ideais ocidentais, pela nossa segurança, pelos nossos padrões ocidentais.
Então também somos criminosos, cúmplices da selvageria que desabou sobre Gaza.
Reportei as desculpas que o exército de Israel tem oferecido ao mundo, já várias vezes, depois de cada chacina. Dado que provavelmente serão requentadas nas próximas horas, adianto algumas delas: que os palestinos mataram refugiados palestinos; que os palestinos desenterram cadáveres para pô-los nas ruínas e serem fotografados; que a culpa é dos palestinenses, por terem apoiado um grupo terrorista; ou porque os palestinenses usam refugiados inocentes como escudos humanos.
O massacre de Sabra e Chatila foi cometido pela Falange Libanesa aliada à direita israelense; os soldados israelenses assistiram a tudo por 48 horas, sem nada fazer para deter o morticínio; são conclusões de uma comissão de inquérito de Israel. Quando o exército de Israel foi responsabilizado, o governo de Menachem Begin acusou o mundo de preconceito contra Israel.
Depois que o exército de Israel atacou com mísseis a base da ONU em Qana, em 1996, os israelenses disseram que a base servia de esconderijo para o Hizbollah - guerra deflagrada porque o Hizbóllah capturou dois soldados israelenses na fronteira. Mas esses não foram crimes do Hizbollah; foram crimes de Israel.
Israel insinuou que os corpos das crianças assassinadas num segundo massacre em Qana teriam sido desenterrados e expostos para fotografias. Mentira.
Sobre o massacre de Marwahin, nenhuma explicação. As pessoas receberam ordens, de um grupo de soldados israelenses, para evacuar as casas. Obedeceram. Em seguida, foram assassinadas por matadores israelenses. Os refugiados reuniram os filhos e puseram-se à volta dos caminhões nos quais viajavam, para que os pilotos dos helicópteros vissem quem eram, que estavam desarmados. O helicóptero varreu-os a tiros, de curta distância. Houve dois sobreviventes, que se salvaram porque fingiram estar mortos. Israel não tentou nenhuma explicação.
Doze anos depois, outro helicóptero israelense atacou uma ambulância que conduzia civis de uma vila próxima – outra vez, soldados israelenses ordenaram que saíssem da ambulância – e assassinaram três crianças e duas mulheres. Israel alegou que a ambulância conduzia um ferido do Hizbollah. Mentira.
Cobri, como jornalista, todas essas atrocidades, investiguei-as uma a uma, entrevistei sobreviventes. Muitos jornalistas sabem o que eu sei. Nosso destino foi, é claro, o mais grave dos estigmas: fomos acusados de anti-semitismo.
Por tudo isso, escrevo aqui, sem medo de errar: agora recomeçarão as mais escandalosas mentiras. Primeiro, virá a mentira do "culpem o Hamás" – como se o Hamás já não fosse culpado dos próprios crimes! Depois, talvez requentem a mentira dos cadáveres desenterrados para fotografias. E com certeza haverá a mentira do "homem do Hamás na escola da ONU". E com absoluta certeza virá também a mentira do anti-semitismo. Os líderes ocidentais cacarejarão, lembrando ao mundo que o Hamás rompeu o cessar-fogo. É mentira.
O cessar-fogo foi rompido por Israel, primeiro dia 4/11; quando bombardeou e matou seis palestinenses em Gaza e, depois, outra vez, dia 17/11, quando outra vez bombardeou e matou mais quatro palestinenses.
Sim, os israelenses merecem segurança. 20 israelenses mortos nos arredores de Gaza é número escandaloso. Mas 600 palestinenses mortos em uma semana, além dos milhares assassinados desde 1948 – quando a chacina de Deir Yassin ajudou a mandar para o espaço os habitantes autóctones dessa parte do mundo que viria a chamar-se Israel – é outro assunto e é outra escala.
Dessa vez, temos de pensar não nos banhos de sangue normais no Oriente Médio. Dessa vez é preciso pensar em massacres na escala das guerras dos Bálcãs, dos anos 90. Ah, sim.
Quando os árabes enlouquecerem de fúria e virmos crescer seu ódio incendiário, cego, contra o Ocidente, sempre poderemos dizer que "não é conosco". Sempre haverá quem pergunte "Por que nos odeiam tanto?"
Que, pelo menos, ninguém minta que não sabe por quê."
Robert Fisk escreve para o jornal inglês The Independent "
QUER SE APOSENTAR? VÁ TRABALHAR
Roteiro para calcular tempo de serviço:
1) www.previdencia.gov.br
2) clicar em:
- Portal MPS. Acesse a versão anterior (lá na parte de baixo)*
- serviços
- calcule sua aposentadoria (simulação)
- simulação da contagem de tempo de contribuição
- contagem de tempo de contribuição?
3) lançar número do PIS, ou PASEP
4) lançar: nome, sexo, Estado
5) a partir desse ponto, com base na carteira profissional (ou carnê de contribuição), ir lançando primeiro dia do contrato, último dia do contrato, depois clicando em “outro período” para lançar novos contratos de trabalho, e ao final de todos os contratos clicar em OK.
6) Vai aparecer a lista de todos os períodos, clicar agora em Calcular
DEVOLVA MEU FGTS
- documento fornecido pelo INSS que comprove a aposentadoria;
- carteira de trabalho;
- Cartão Cidadão (ou cartão de inscrição no PIS/PASEP);
- fotocópia do RG, CPF e da Carteira de Trabalho (as páginas com identificação e foto, qualificação e o contrato de trabalho da referida conta).
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
POBRE NÃO PODE NEM SE DIVORCIAR
Outra questão: à exceção da classe alta norte-americana, as demais classes, quando olham o custo dos processos de separação, e os custos de viverem em duas casas separadas, estão desistindo de se separar e continuam “tolerando” o(a) outro(a), e ainda há casais que se separam mas continuam morando na mesma residência para evitar, da mesma forma, a manutenção de duas casas (o que faz uma crise econômica, não?).
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
ANIVERSÁRIO DE UM MÊS
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
INFLAÇÃO DE OFERTA II
"O querosene de aviação acumulou queda de 3,71% em 2008. Segundo o Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), trata-se do primeiro recuo nos últimos quatro anos. Amanhã, o combustível terá nova redução de preço, de 16,76%. Apesar disso, o sindicato afirma que, no curto prazo, o consumidor não será beneficiado com passagens mais baratas. De acordo com o Snea, a alta do dólar no segundo semestre eliminou os efeitos positivos da queda do preço do petróleo.
De janeiro a julho, o preço do querosene de aviação acumulou alta de 35,32%. O combustível representa 30% dos custos de uma companhia aérea.
Afetadas pela alta do petróleo no primeiro semestre, as companhias aplicaram reajustes, principalmente nas rotas mais procuradas por viajantes a negócios, como a ponte aérea Rio-São Paulo”.
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”:
1. Inicialmente é importante perceber o peso que tem o combustível* nos custos de uma companhia aérea, 30%, ou seja, somados todos os itens que compõem os CUSTOS DE PRODUÇÃO, o combustível representa quase um terço;
2. No primeiro semestre do ano passado, enquanto o dólar ainda estava baixo (lembrem, em 30.06.08 valia R$1,59), o que pesava era o valor do petróleo: no final de 2007 o barril do petróleo valia em torno de 95 dólares e no início de julho/08 estava em 147 dólares;
Depois a situação inverteu, se o preço do barril do petróleo vem recuando, apesar dos “catastróficos” terem previsto que o barril chegaria logo logo a 200 dólares, no final de 2008 estava em cerca de 35 dólares; isso facilitaria uma possível redução no preço das passagens aéreas, mas aí entra uma outra variável, é que o valor desse dólar, como já vimos, aumentou durante todo o segundo semestre do ano passado: ontem estava valendo R$2,33.
FINALIZANDO - tivemos então movimentos em sentidos contrários:
1º semestre: dólar barato mas o petróleo fica mais caro
2º semestre: petróleo fica mais barato mas dólar fica mais caro.
INFLAÇÃO DE OFERTA I
Varejo, fabricantes de equipamentos e consultorias reconhecem que 2009 será um ano desafiador para o comércio de eletrônicos, com estagnação nas vendas de computadores de celulares – dois dos itens que mais avançaram nos últimos anos.
CRÉDITO – A B2W, companhia criada da fusão entre a Americanas.com e o Submarino, deve enfrentar dificuldades em 2009. A restrição ao crédito foi apontada como vilã. A companhia terá custos adicionais para obter funding junto aos bancos para financiar os clientes e provavelmente enfrentará aumento de inadimplência, segundo relatório do banco Fator” (o negrito foi nosso).
SEÇÃO “DESCOMPLICANDO A ECONOMIA”:
Para quem não leu, ou não se lembra, do que significa funding basta ler a postagem de dias atrás: http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/funding.html .
Aproveitando o que saiu na mídia, e já que tratamos de INFLAÇÃO DE DEMANDA quando falamos sobre a FBCF-Formação Bruta de Capital Fixo (http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/olhem-que-nome-bonito-formao-bruta-de.html) , vamos tratar agora da INFLAÇÃO DE OFERTA, também chamada INFLAÇÃO DE CUSTOS. Você leitor(a), tem uma fábrica de móveis de madeira, veja só, você só fabrica os móveis, você compra a madeira de uma outra pessoa – o madeireiro -, de repente, início de 2009, você faz a compra da madeira mas seu fornecedor cobrou um preço 50% maior pela madeira, o que você, provavelmente, fará? Aumentará o preço dos seus móveis, confere? Essa é a inflação de custos, associada à inflação de Oferta. Quando o CUSTO para produzir algo aumenta (o chamado CUSTO DE PRODUÇÃO: se aumentou o preço de algum item que compõe o produto, item que entra na fabricação do produto, e o empresário repassou esse aumento – ou uma parte dele – para o preço final do produto, é a chamada INFLAÇÃO DE CUSTOS). Lembra quando o trigo constantemente aumentava de preço o pão também ficava mais caro? É disso que está tratando - mesmo sem citar explicitamente - a nota que colocamos na SEÇÃO “DEU NA MÍDIA”, produtos cotados em dólar, ou cuja matéria-prima é importada (paga em dólar), a tendência é o produto ficar mais caro; se eu uso uma matéria-prima importada, que pago em dólar, e esse dólar ficou mais caro, a TENDÊNCIA, é que eu repasse esse aumento para o preço final do produto, ou seja, para o consumidor. E veja o que falamos sobre a alta do dólar na postagem http://economistaivangargur.blogspot.com/2008/12/reservas-internacionais.html: em 30 de junho o dólar valia R$1,59 e em 21.12 valia R$2,38 (ontem, conforme consta no jornal Folha de São Paulo, estava valendo R$2,33).